domingo, 23 de fevereiro de 2014

Dono do Whatsapp foi faxineiro e recebia assistência social ao chegar aos EUA

Jan Koum, dono de 40% das ações do Whatsapp, aplicativo comprado nesta quarta-feira pelo Facebook por US$ 19 bilhões, agora tem uma fortuna de US$ 6,8 bilhões de dólares. 

Quando chegou aos EUA com sua mãe, aos 14 anos, vindo da Ucrânia, Koum precisava dos cupons da assistência social para obter comida, segundo reportagem do jornal britânico Daily Mail sobre a compra do aplicativo.

Numa maneira singela de lembrar suas origens humildes, Koum resolveu assinar a venda do Whatsapp para Mark Zuckerberg no mesmo escritório da Previdência Social onde ele ficava na fila para obter os cupons de comida. 

O acordo foi assinado do lado de fora do prédio nesta quarta. A diferença é que 25 anos depois, ele chegou ao local dirigindo seu Porsche. Brian Acton, o outro fundador do Whatsapp e dono de 15% das ações da empresa, também tem uma história de superação. 

Ex-engenheiro da Apple, foi rejeitado em processos seletivos no Twitter e no Facebook. Quatro anos depois, ajudaria a criar um aplicativo que seria vendido ao Facebook, no maior valor já pago por uma start-up na história do Vale do Silício, região da Califórnia onde estão a maioria das empresas de tecnologia do mundo. 

Ambos também trabalharam no Yahoo antes de criar o Whatsapp. A concretização da venda do Whatsapp ao Facebook não deixou milionários apenas os dois fundadores. 

O negócio afetou cada um dos 55 funcionários de Koum e Acton. Pelo acordo, cada um deles vai receber a bolada de US$ 55 milhões de dólares (cerca de R$ 130 milhões de reais). 

É como se cada funcionário tivesse ganhado na Mega-Sena duas vezes sem precisar jogar. 
Por Charles Nisz

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