sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Atacante Kleber pode trocar o Palmeiras pelo Corinthians em janeiro de 2012.

Kleber está preocupado, e não apenas com a má fase do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Chateado com a diretoria por não ter ido para o Flamengo, no meio do ano, ele pensa no futuro e sabe que dificilmente será valorizado no clube como gostaria. Por isso, toma corpo a ideia de se transferir para o Corinthians em janeiro.

O clube do Parque São Jorge já havia tentado levá-lo no começo do ano (os salários até estavam acertados), mas ele não conseguiu a liberação do Palmeiras - Kleber era prioridade no Corinthians, à frente de Emerson e Liedson. A diretoria corintiana fará nova investida após o término do Brasileiro e tem certeza que Kleber não terá a rejeição da torcida.

Antes do clássico entre Palmeiras e Corinthians no fim de agosto, a Gaviões da Fiel divulgou que Kleber era associado da organizada. Quando os times chegaram a Presidente Prudente, o Gladiador foi recebido pelos torcedores corintianos com gritos de "Kleber é da Fiel". Ele não escondeu seu passado corintiano, mas fez questão de dizer que hoje é palmeirense.

A princípio o Corinthians oferece R$ 300 mil mensais, valor que pode aumentar com patrocínios. Diretores imaginam que Kleber possa assumir a vaga de "garoto-propaganda" que Ronaldo tinha com a Hypermarcas, por exemplo.

Kleber tem sido pivô de várias confusões no Palmeiras nos últimos meses. Em campo ele sempre foi elogiado pela garra, e Felipão sempre o defendeu. Ultimamente, porém, não tem mostrado a mesma disposição.

O episódio envolvendo o Flamengo está diretamente ligado ao seu jejum de gols (14 jogos sem marcar no Brasileiro). O atacante queria ter ido para o Rio, seduzido pelo alto salário (perto de R$ 500 mil mensais), mas o Palmeiras vetou a negociação.

Kleber tem contrato até 2015, e a multa para tirá-lo antes desse prazo é hoje de mais de R$ 200 milhões, segundo o Verdão. O Flamengo havia oferecido R$ 14 milhões, o presidente Arnaldo Tirone balançou, mas acabou recusando. E o atacante ficou chateado.
Estadão.

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